quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O ÚLTIMO DINOSSAURO ROMÂNTICO, AINDA FAZ FILMES

Comprámos um Zoo! (2011) de Cameron Crowe
(Explosão) E eu ainda os vejo. 

À espera que o sono se apoderasse de mim, já tarde, fiquei e acabei por despertar para um bonito romance, em que os personagens são obrigados a sair da sua zona de conforto por perderem um amor. O espelho, vira-se para todos. E nós, assistimos a como cada um deles, tenta escrever um novo capítulo. 

David Denby escreveu há uns anos atrás, que existem poucos exemplos de filmes - no coração da filmografia produzida por Hollywood - com um comportamento romântico normal. Fazendo com que esta relação lenta, hesitante e cordial entre Benjamin e Kelly se sinta quase como uma revelação. Sente-se isso. Sente-se que aqui ainda existe alguém que filma o amor como na nossa pré-história.  

Faz lembrar como quando andamos pela rua nesta altura, e sem querer se apanhamos com um raio de sol na cara e sorrimos para dentro - um acontecimento simples, mas que nos aquece para o resto do dia.

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